Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

Boteco São Bento (o pior bar do sistema solar)

O blog Resenha6 escreveu o post abaixo sobre o péssimo atendimento de um tal "Boteco São Bento". O resultado foi o dono do bar aparecer nos comentários atacando no melhor estilo baixaria os donos do blog, coisas do nível "Felizmente não precisamos de clientes do seu perfil" pra baixo.

Como essa estratégia não foi bem-recebida pelos leitores, o próximo passo foi soltar uma notificação extra-judicial, basicamente ameaçando de processo o blog, caso não retire em 24 horas o post.

Pois bem; acho que advogados também merecem ganhar seu dinheiro, então sugiro que a advogada do Boteco São Bento tenha bastante trabalho. Minha proposta: TODOS, digo TODOS os blogs devem publicar o MESMO post. Assim ela terá que enviar notificação para TODO MUNDO. Ou fechar a Internet.

Aqui minha contribuição. Aguardo a notificação.




Depois da Faixa de Gaza e do Acre, este é o
pior lugar do mundo para você ir com os amigos. Caro, petiscos sem
graça e, principalmente, garçons ultra-power-mega chatos: você toma
dois dedos do seu chopp, quente e azedo que nem xoxota nos tempos dos
vikings, eles já colocam outro na mesa. E se você recusa, eles ainda
ficam putos. Só tulipadas diárias no rabo para justificar tamanha
simpatia no atendimento. 
  • Fui no da Vila Madalena. Dizem que o do Itaim é ainda pior. 
  • Para dicas de botecos que valem a pena, leia outras resenhas aqui
  • Siga o Resenha pelo Twitter antes que eu bote outro link na mesa.













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Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

Não desperdice meu açúcar. Nem meu tempo.

"Bom dia"

"Bom dia"

"Tudo bem? Como está?"

"Tudo bem"

"Alguma novidade?"

"Não"

"Legal. Seguinte, eu tenho uma dúvida aqui..."

Isso acontecia diariamente no meu ICQ, MSN, Gtalk. Agora começou no Twitter. São em média seis mensagens até chegar no assunto. Tive um amigo cujo histórico de um mês no MSN se resumia a "bom dia"  e "boa noite", nas duas vezes em que tentei falar sempre respondia que estava muito ocupado.

Porra, então pra quê liga o tal Messenger? Melhor ainda, se está ocupado para quê perde tempo mandando "bom dia" pra todos os contatos?

Esses resquícios de formalidade conseguem atrapalhar o conceito de agilidade na comunicação. Criamos toda uma família de ferramentas maravilhosas, e agora as entupimos de cortesias supérfluas. Não me interessa se "estão sendo educados". Quer ser educado coma com o talher certo, a metáfora da aldeia global não prevê todo mundo de fraque.

"Bom dia"
Há controvérsias. Posso estar com uma crise de hemorróidas, e sua cortês frase soará como sarcasmo. Se você realmente deseja que eu tenha um bom dia, deposite dinheiro na minha conta. Melhor ainda, deseje em silêncio. Nós dois sabemos que não terá influência nenhuma no desenrolar do dia, mas se isso te deixa feliz, assuma que todo mundo na sua lista já sabe que você lhes deseja bom dia.

"Tudo bem? Como está?"
Não, tá uma merda só, estou na fossa, cheio de problemas, preciso muito conversar com alguém, tem umas duas ou três horas hoje? Não tem, né? Então não pergunte, posso te responder assim. Melhor ainda: Não chegue pra um sujeito com 4 ou 5 blogs, vários instant messengers, Twitter, Skype e o escambau como ele está. No mundo de hoje se eu quiser que alguém saiba como estou, eu VOU usar um desses recursos.

"Alguma novidade?"
Essa é a que eu mais odeio. Vai pra CNN, porra. Repetindo: Sou um sujeito com 4 ou 5 blogs, vários instant messengers, Twitter, Skype e o escambau, se tiver alguma novidade que deseje compartilhar EU PUBLICO, CACETE.

Tenho contatos no MSN que são brilhantemente objetivos. Já chegam mandando o link ou dizendo o que querem. No máximo começam com um "oi". Na MESMA frase com o conteúdo principal. Outros estão tão adestrados pelas "regras de cortesia" que NUNCA conseguiram entabular uma conversação.

Sério, chegam "bom dia" e eu não respondo. Como não sabem proceder sem a esperada réplica, entram em loop e paralisam. É engraçado.

Agora no Twitter começou a moda de "@Cardoso não fala comigo". Você vai ver, é gente que só manda "@cardoso bom dia!" ou "@cardoso tudo bem?" e é devidamente ignorado, a menos que o avatar seja beeeeeem interessante.

Ferramentas de comunicação só servem se você tem algo a comunicar. 50% da comunicação humana é redundante. Quando começamos com essas "cortesias" esses 50% só tendem a crescer.

De resto, se você acha que eu sou mal-educado e que isso tudo é besteira, lembre-se que pelos seus padrões eu teria que responder diariamente 14 mil "bom-dias". Sinceramente, tenho coisa melhor a a fazer.

E tenham um bom dia.

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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2009

Eu avisei, a Globo não me escuta...

Durante o Seminário Info eu comentei que simplesmente proibir o uso de redes sociais por parte de funcionários nunca é bom. Atitudes sem bom-senso como forçar o Jorge Pontual a matar seu Twitter geram no mínimo desconforto. O emputecimento se tornará generalizado.

Assim como em Jurassic Park, a Natureza sempre acha um caminho, e não há natureza mais propícia pra isso que a Internet. Portanto, querida Rede Globo, veja o monstro que criaste ao proibir restringir limitar seus funcionários, sem antes confiar em seu bom-senso:



É o Twitter Fofocas do Projac, cheio de informações suculentas. Eu aposto a virgindade anal do kibeloco que todos os jornalistas de fofocas do país passarão a seguir esse perfil, assim como os tuiteiros fofoqueiros de moralidade questinável faremos o mesmo.

Portanto, fica a lição, não só pra Globo mas para todo mundo que quer cercear liberdade de expressão, ao invés de incutir responsabilidade: Respeito é bom e deve ser um caminho de mão dupla.



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Descamisado sim, deschicletado não!

Durante algum tempo a LG fez uma promoção pra promover a Top Mount, uma daquelas geladeiras cheias de sacanagem. Envolvia tuiteiros escolhidos a dedo, mini-gincanas e os prêmios eram mínimos. Coisa como... porção de empadinhas.

O diferencial: Eram entregues em casa, no mesmo dia, em geral naquele final de tarde quando a fome começa a bater. Pediam muito pouco em troca, era uma brincadeira divertida e todos ficaram felizes.

Outro dia comecei a ver um zum-zum-zum, uma promoção da Trident atrás de um sujeito com razoável capacidade criativa e espírito aventureiro, deveria sair pelo mundo de sunga vermelha, visitando 7 países atrás de aventuras radicais. Junto com ele uma turminha do barulho, na maior adrenalina.

Para minha surpresa, chega aqui em casa um tubo. Como veio da Espalhe, pensei logo na Vingança do Manson. Procurei por tique-taques, levei pro aeroporto pra passar no Raio-X, nada. Decidi abrir e sim, era A Vigança do Manson:



Ele mandou uma sunga, com convite para participar da promoção, deveria mandar vídeo usando o tal traje sumário, dizendo porquê ser escolhido como sunga boy e viajar pelo mundo. A viagem está sendo acompanhada via Twitter.

Problema: Eu conheço pessoalmente o Manson e o Gustavo. Eles sabem MUITO BEM que atividades atléticas não são o meu forte, e que a ÚLTIMA coisa que a Trident quer sou eu de sunga.

Problema 2: O Manson também sabe muito bem que eu adoro uma sacaneada bem-feita, e mandar a sunga pra mim foi na mosca. Eu TERIA que publicar com uma resposta a altura. No mínimo seria um vídeo usando a tal sunga.

Aqui entra a vantagem do blog, a gente pode parar tudo e arquitetar uma "vingança", não temos o compromisso dos veículos mais engessados. Ao mandar o kit o Manson sabia disso. Também sabia que eu não iria ficar de mimimi "está me ofendendo", etc.

Portanto, caro Manson, fica assim: Agradeço o convite mas vou ter que abrir mão da promoção, eu já tenho uma Cueca do Rambo, e ela não combina com a Sunga do 7 Splashs.



Aí alguém pergunta: Poxa, você fez um post divulgando a promoção da Trident por causa de uma sunga que não cabe e um pote de chicletes?

Não, fiz por causa de uma boa idéia.

O VALOR dos brindes não é necessariamente o fator principal que vai induzir um blog a divulgar o produto. A maior parte está na abordagem.

Anteontem recebi um telefonema de uma agência fazendo campanha para um cliente GRANDE. Grande eu digo com valor de mercado de 111 BILHÕES de dólares. A conversa foi mais ou menos assim:

"Oi, gostamos muito do seu blog e do seu twitter, bla bla bla. Estamos divulgando nossa nova campanha e queremos oferecer um presente para seus leitores. Você faria posts no blog e no twitter sobre a campanha, e o 10o leitor que retuitasse a mensagem ganharia uma camiseta."

"OK, e o que eu levo nisso?"

"Ah, você pode ganhar uma camiseta também"

"Tá, mas estou falando de compensação financeira"

"Como assim"

"Grana, bufunfa, capim, show me the money"

"Ah, nós não estamos trabalhando com remuneração neste momento, mas isso seria uma forma de divulgar o seu Twitter"

"Thanks, but no thanks"

Depois disso recebi uma enorme quantidade de mensagens no MSN de blogueiros perguntando se eu havia recebido a tal proposta. Só para mostrar o nível de indignação, um dos blogueiros mais boa-moça do planeta depois do Nick Ellis descreveu assim a proposta:

 "Meio caracu. Meio não...completamente"

Não é questão de valor, nem do brinde. Eu já fiz divulgação em troca de camisetas.

Abordagem e planejamento são essenciais, assim como respeito. Você não aborda blogueiros que exercem sua função profissionalmente como se estivesse oferecendo camiseta pra time de várzea. Estamos falando de gente que viaja rotineiramente ao exterior, bancado por clientes. Nós não precisamos de uma "ajuda na divulgação do Twitter".

O produto é bom, o cliente é excelente, até por isso estou preservando o nome, não merecem a queimação. Só precisam escolher melhor com quem trabalhar, fica complicado querer uma boa imagem em redes sociais, tratando os veículos e pessoas como pobres pedintes desesperados por qualquer esmola.

Nós gostamos de brindes E de idéias. São as duas formas (fora pagar) de conseguir divulgação em blogs. Pena, "ajudinha na divulgação", estamos dispensando.

Até porque suas camisetas não combinam nem com a minha cueca do Rambo NEM com a sunga do 7 Splashs.








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Sexta-feira, 18 de Setembro de 2009

Sobre Twitter, Propaganda e a Vagina da Bottan

Hoje meu twitter pipocou uma mensagem da Mirian Bottan sobre um tal DesafioSEDA10, e como não estamos na Jamaica imagino que a SEDA em questão seja o xampu.

Não sei é uma daquelas promoções retwite e ganhe, ou se ela está sendo remunerada pra isso. Não me interessa, até porque xampu é coisa de frutinha, macho que é macho lava a cabeça com Sabão Português.

O que percebi é que só vejo coisas “boas” anunciando em redes sociais. Produtos de beleza, chicletes Trident Splash, passagens aéreas, coisas do Gênero. Blogueiros e twiteiros, quando contratados para divulgar os produtos, associam suas imagens a eles, mas sempre com produtos “positivos”.

É legal ver a Bottan anunciando xampu, mesmo que a possibilidade de um vídeo do banho seja pequena. Mas será que ela anunciaria Vagisil, aquela linha de produtos de manutenção feminina, voltados pra área de lazer?

Será que algum blogueiro anunciaria Cialis, faria um testemunhal de Viagra ou mesmo participaria de uma ação, um test-drive do tal Levitra (que deveria se chamar logo Levantra)?

O consumo de medicamentos para disfunção erétil (ou paumolescência) entre o público jovem é bem alto, está sendo usado como dopping e a grande verdade é que funcionam (dizem). Só que o estima de ser chamado de broxa é mais que suficiente para afastar todo mundo menos o Morróida desse tipo de ação.

Por falar nisso quem anunciaria em seu perfil de rede social remédios para hemorróidas? Mau Hálito? Recuperação de Crédito?

A Suzana Vieira antes de resolver virar mocinha de novo foi garota-propaganda do Corega, aquele fixador de dentaduras. Será que hoje ela está satisfeita com a associação?

No momento em que a propaganda em mídias sociais implica na associação do usuário-divulgador com a marca, está limitada a quantidade de produtos que podem ser associados de forma positiva. Ninguém depõe (conscientemente) contra si mesmo. Associações ruins não são boas, por mais óbvio que possa parecer.

A propaganda tradicional tem a vantagem de ser impessoal. A menos que o anúncio seja MUITO picareta, o blogueiro não é "culpado" pelas besteiras que o Google coloca no AdSense. Ao menos nunca me cobraram se eu tinha recebido o Sagrado Coração de Jesus. Quando vira pessoal, perde-se essa imunidade diplomática. VOCÊ está falando do produto, então algum aval está dando. Por isso pensamos 5x antes de aceitar qualquer campanha nesse sentido. É o nosso na reta.

Até porque mesmo que a Bottan tope fazer propaganda do Vagisil, com o slogan de que a qualquer momento sente como se estivesse usando uma vagina que acabou de tirar da gaveta, dificilmente toparia uma campanha de Takil, Creme Vaginal, por mais eficiente no tratamento de corrimento o produto seja.

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A Família Salsa



A expressão "salsinha" foi criada por mim, em uma lista de discussão onde afirmei que o comentarista típico de blog, se colocado em uma máquina de EEG, teria resultados indistinguíveis de uma salsinha, na mesma posição.

Houve briga, gente que não tem blog ficou ofendida, blogueiros acostumados a encontrar barbaridades diariamente em suas caixas de comentários concordaram, bla bla bla.

Ontem, no meu bar preferido estava eu quieto e tranqüilo tomando uma cerveja e lendo um livro, quando entra uma família com um sujeito de pé quebrado. Meu Sentido de Aranha começou a apitar. TODO sujeito de pé quebrado que vai de muletas pra bar com a família é chato. FATO.

Sentaram na mesa ao meu lado. Falando MUITO alto. Fumando. Pediram churrasco na chapa, o fogareiro do meu lado.

Isso tudo não me incomodou. O pior era ter que ouvir a conversa deles. Nem a Taís Araújo na TV conseguia me distrair. O livro? Já tinha desistido. Não havia clima.

Uma hora uma delas começou a falar que tinha visto não-sei-quem na TV ir pra África (se tem árvore é África, salsas são limitadas geograficamente) pra comer uma minha de uma árvore, mas "as aranhas venenosas já tinham comido tudo".

Estamos falando, claro, de larvas, que não tem nada a ver com minhocas, que não costumam viver em troncos. Mas é comprido, se mexe, não tem perna, pra salsa é "minhoca".

Seguindo, a sumidade disse que jamais comeria a "minhoca", que tinha visto também na TV (é o máximo de precisão, querer que lembrem o canal é pedir demais) um sujeito comendo escorpiões. Ela completa: "Eu jamais comeria bicho". Outra diz "ah mas minhoca não é bicho". O pé-quebrado lembra que o churrasco que ela comeu era bicho. "ah, mais ou menos".

Falaram de comida. Um soltou seu genial conhecimento afirmando que "pimenta não queima de verdade, só passa a sensação de queimadura, por isso se olhar não fica nada queimado na boca". As outras salsas fizeram "oooooooo" e estavam quase experimentando para comprovar tão genial insight, quando alguém soltou a pérola da noite:

"Sabem que tem uma Lei e terça que vem ninguém vai poder sair de carro?"

Começaram a discutir a constitucionalidade de Lei, um disse que sairia de qualquer jeito, outra começou a reclamar do governo...

A "Lei", claro, é apenas aquela papagaiada ecológica de "Dia Sem Carros", onde um bando de hippies que anda de ônibus mesmo finge que deixou o carro em casa pra salvar o planeta.

Depois reclamam que o Bonner chama o espectador do Jornal Nacional de Homer Simpson.

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Domingo, 13 de Setembro de 2009

Resolvendo a briga veículos x jornalistas x twitter

A semana foi agitada com várias empresas baixando normas de utilização do Twitter para seus funcionários. Como sempre no Brasil foram muito além do razoável, que seria "Não se fala do Clube da Luta no Twitter", e outras regras baseadas no bom-senso.

Basicamente profissionais da Folha não poderão nem pensar em jornalismo no Twitter. Que dirá falar.

Eu acho isso de uma infantilidade atroz. Qualquer jornalista que se irrite vai criar um twitter anônimo, chamar de GargantaProfunda2247 (os outros 2246 já terão sido criados por outros jornalistas irritados que tiveram a idéia primeiro) e postar o que quiser.

A solução é retaliar. Nada como um pouco de reciprocidade. Portanto sugiro aos coleguinhas jornalistas a seguinte estratégia:

OK, jornalistas não podem usar o Twitter de forma livre e responsável. Tudo bem. Então o Twitter também deixa de ser fonte de pauta. Voltamos aos bons e velhos press releases.

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Já vi que vou parar no Ratinho Twitteiro

O Ratinho pode não ter Twitter, mas tem exame de DNA e isso vai arrumar problema pro meu lado, ainda mais porque saber usar script não quer dizer que use bem a tabelinha.

Não entenderam?

Vejam o tweet deletado que a Twittess mandou dia 10/9, quase uma da manhã:



Não sei qual é a dela, mas vai ficar querendo. Sai fora, mulher. Eu sei que você está de olho no meu DNA mas não vai ter esse gostinho.

PS: A imagem é verdadeira. Vá em http://tweleted.com/ e coloque "Twittess" para ver os tweets deletados.

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Sábado, 12 de Setembro de 2009

Pô Cardoso, photoshop da Twittess é sacanagem!

Eu sei, eu sei. Vai todo mundo me acusar de ser um FDP e montar photoshop pra sacanear a menina. É baixaria, nada a ver. Complicado transformar uma visionária do Twitter em uma candidata a garota da laje. Porra Cardoso, isso não se faz. Sério. É falta de argumento, só pode ser. Você realmente demonstra que sua forma de ganhar relevância não funciona mais, quando tudo que tem a dizer contra a Professora do Twitter é isso:



DIREITO DE AUTO-RESPOSTA: Não é photoshop. Quando o Slonik, do Novo-Mundo me passou o link original (aqui) com o flyer, que  pode ser encontrado na página de promoções da Sistema X, uma casa cujo ponto de venda é ter "4 amplos banheiros", eu JUREI que era sacanagem dele, bom FDP que é.

Sério. Alguém POR FAVOR assessore essa moça.


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Isso sim é um passaralho

O DealExtreme é o paraíso na terra em termos de quinquilharias chinesas, úteis ou não, mas de vez em quando aparecem coisas muito bizarras por lá, dignas dos vizinhos japoneses. Veja este "pingente masculino":



A pergunta, como feita nos comentários do "produto": Quem diabos anda com um pênis inoxidável pendurado no pescoço?

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Terça-feira, 8 de Setembro de 2009

Depois da Bottan lá fui eu me desnudar na Pix

Calma, não foi um surto de insanidade igual ao que levou a Status a exibir Gal Costa nua em um ensaio, e consequentemente provocou o fechamento da Revista.Tirei a roupa para a Pix apenas metaforicamente, apesar de saber (hehehe) que a imagem mental não sairá de sua mente tão cedo.

O YouPix sobre virais e sucesso nos tubos das internetes foi excelente. De longe a melhor mesa que participei. O Gafanhoto estava lotado, com direito a gente assistindo pelo telão, cobertura oficial via Twitter e streaming.

Utilidade pública: Descobri umas mensagens de gente perguntando se eu apareci na MTV. Apareci sim, fui entrevistado pelo canal, durante o YouPix. Satisfeito?

OK,voltando: A Bia Granja não me alertou do tamanho da coisa (tudo bem, eu não faço isso também, embora o contexto seja outro) . Os eventos do Gafanhoto aos que estou acostumado são coisas bem mais singelas, o YouPix é enorme. Foram por volta de 500 pessoas e 115 caixas de cerveja.

Certo, eu deveria ter desconfiado que a Rosana Hermann e o Marcelo Tas não iriam em qualquer Fazenda, que dirá Granja.

A estrutura do evento permaneceu fiel ao Gafanhoto, e embora profissional e planejada, manteve um ar de informalidade. Em momento algum ninguém ali pareceu se levar a sério demais.

O papo começou morno, até que a Rosana percebeu que não era um debate e ela não era moderadora. Aquilo era um programa de TV. Nessa hora ela se levantou da cadeira, pegou o microfone e foi pra platéia. Chupa Serginho Groisman!

Daí a coisa desandou, no bom sentido, é claro. Até Gustavo Fortes, a cara respeitável da Espalhe,que por um momento parecia estranho no ninho se soltou, e me deu uma boa sacaneada. O Tas também teve a rara habilidade de me sacanear direito. Mas ele é um profissional e o Gustavo já foi contaminado pelo MrManson, está explicado.

Ali tive um insight de porque provoco tanta inveja e aporrinhação: Realizei o sonho alheio, ao participar de um programa da Rosana Hermann E dividir palco com o Marcelo Tas. Foi mal ahê.

Encontrei velhos amigos, conheci vários fãs, conversei com os suspeitos habituais e consegui até arrancar algumas risadas da platéia. Para alguém que reluta em sair do armário da comédia, foi uma vitória e tanto.

O bate-papo sobre virais foi completamente diferente do normal; ninguém, nem o Gustavo levou para o viés publicitário, todos tentaram passar o efeito humano dos vídeos. Interessava se era feito por pessoas e como outras pessoas interagiam com os virais, publicidade ou não. O Tas sugeriu inclusive Shakespeare, como base a se ter para criar bons virais.

Por falar em monstro sagrado da mídia, o clima informal fez com que os outros debatedores, como a Elisa Araújo e o Jackson, bem como a platéia interagissem normalmente, sem medo de contestar tal pessoa. Eu gostei, gosto de ser contestado.

Para o YouPix ser perfeito eu só diminuiria o tempo da balada, aumentaria o tempo do bate-papo e serviria cerveja para a mesa, mas mesmo no modelo atual eu iria a todos, não é todo dia que se participa de um debate que funciona segundo a melhor, primeira e essencial regra de como fazer sucesso na Internet:

“Sucesso verdadeiro faz quem acha (ou cria) algo genial, não alguém que se acha genial”

O resumão do YouPix está aqui neste link.

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Sábado, 5 de Setembro de 2009

O Twitter e os elefantes

Existe uma velha parábola, que não vou procurar de quem é pois estou em um vôo da Webjet e curiosamente não há web, que narra uma situação de cegos tentando descrever um elefante. Cada um pega em um pedaço e tem idéia completamente distinta do todo.

A metáfora é a melhor descrição do Twitter. Nosso querido microblog não tem NADA de blog. Não há continuidade. Nenhum usuário médio de Twitter consegue se lembrar de nada além de “P.Sherman, 42 Wallaby Way, Sidney, Austrália”.

O Twitter é o triunfo do imediatismo, da instantaneidade e do efêmero.

Até aí tudo bem, nada de errado com uma estrutura de frases curtas, sem conexão entre si. O errado é assumirem que toda mensagem no Twitter é independente e traz seu próprio contexto.

Eu vejo muita gente caindo de pára-quedas sem se preocupar com contexto. Xingam por não entender,perguntam incessantemente as mesmas coisas, mesmo quando ACABAMOS de responder, e não aceitam um “veja a timeline” como resposta.

Isso não é imediatismo. Isso é preguiça. Pura completa e incapacidade falta de interesse de dar UM clique e ler UM tweet para trás.

Desculpe. Não sou seu esparro. Ninguém é. Twitter assim como blogs são conversações. Se você quer participar, ótimo. Se quer só observar, tudo bem. Mas ninguém aqui é seu empregado pra ficar explicando o que está sendo discutido por milhares de pessoas.

Se o sujeito não demonstra interesse no que escrevo suficiente para clicar UMA VEZ e ver minha timeline,EU vou perder meus preciosos minutos na Terra explicando tudo de novo? VOCÊ vai?

O pior é que o Twitter está criando uma geração de leitores de títulos (como os chamamos nos blogs) com ilusão de legitimidade. Eles acham válido que tudo se resolva em 140 caracteres e não concebem que um blog não funcione assim.

Outro efeito colateral é a horda de paus-mandados voluntários. De vez em quando me perguntam pq não gosto da Twittess. Mando links, peço para procurarem no Google. Não adianta. Querem que eu explique em 140 caracteres. Desculpem, não funciona assim, exceto para trolls.

Se você quer ser bucha de canhão de algum trollzinho, sigam-nos e pergunte “quem odiamos esta semana”.

No meu caso prefiro que tire suas próprias conclusões. Não gostar de alguém apenas porque eu não gosto não é algo que me deixe feliz em ver um leitor fazer.

Claro, são divagações quixotescas. Não tenho esperanças na melhoria da qualidade do tuiteiro médio. Como diria o Chaplin da Matrix,”Máquinas é o que sois, não Homens!”

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Agora ele vai enfiar o violão no rabo

\Sabem aquele infeliz que está espameando o twitter com o maldito curso de violão? Fora os bots chatos, vendedores e outras pragas? Graças ao Jonny Ken isso será coisa do passado.

Ele criou o TWTTED.ME, um serviço antispam DO MAL!

A idéia: Mediante denúncia um perfi é vasculhado em busca de comportamento suspeito. Caso seja identificado como spammer, TODO MUNDO que se cadastrou no serviço automaticamente bloqueia o perfil, SEM sequer ser preciso receber uma mensagem do maldito violeiro.

Pra mim, resolvido o problema. Quando muita gente estiver usando E denunciando spammers, as chances de alguém chegar a receber lixo serão cada vez menores.

Para acessar o Twitted, siga o link e leia as instruções.

Claro, o Twitted ainda tem problemas, nem sempre consegue identificar um bot.





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Quarta-feira, 2 de Setembro de 2009

O Twitter sem propaganda não me interessa

O discurso criptocomunista do brasileiro letrado típico, aprendido através de professores pseudo-revolucionários no colégio e cimentado pelos DAs das faculdades criou um ódio ao marketing e a publicidade que tornou "marketeiro" uma expressão que é falada quase cuspindo.

Se a lógica desses discursos fosse verdadeira milhares de criancinhas já teriam morrido ao descobrir da pior maneira que:

1 - Grades de zoológicos são fáceis de pular e...

2 - Assim como Michael Jackson, ursos polares preferem carne de tenros garotinhos, e não gostam de Coca-Cola (se bem que o Michael ainda tinha a desculpa de ser contratado da Pepsi)

Como isso não acontece, e ninguém toma Mal Nojenta apesar da cerveja estar intimamente associada ao Rock in Rio, um evento que mora no coração de uma geração inteira. DESAFIO a uma cria dos Anos 80 dizer que não se emociona com o tema de Eduardo Souto Neto:


Na Internet há um medo patológico de tudo que é propaganda. Se eu postar um vídeo da Megan Fox Nua Pelada Sem Roupa fazendo strip-tease (eu sei, não me corrija, cacete) mas disser que é "um viral", muita gente não verá e/ou falará mal. Apesar de ser a Megan Fox Nua Pelada Sem Roupa fazendo um strip-tease.

Como terá gente nos comentários dizendo que "Megan Fox Nua Pelada Sem Roupa fazendo um strip-tease" é uma frase para o Google, caça-para-quedistas, bla bla bla vendido, etc, etc.

Essa patrulha anti-marketing tem UM efeito especialmente nocivo: Faz com que as pessoas fiquem receosas de opinar. Já vi várias vezes gente dizer "não falei pra não parecer propaganda".

Pois vou contar um segredo: É propaganda. Quando você diz que gosta de um produto, de um local, de uma pessoa, ESTÁ fazendo propaganda. E não há nada de errado nisso.

Mesmo que gente pegue um conceito básico como o boca-a-boca e estique até virar cauda longa, ainda assm continua sendo gente falando de coisas que gostam. É natural ao ser humano. Já perdi a conta de quantos já converti ao Gravity, melhor cliente twitter do Universo para Symbian, e ao DealExtreme, fonte de todas as porcarias chinesas que tanto amamos.

O DealExtreme tem inclusive um programa de afiliados, mas não tive nem tempo de me inscrever. No dia que fizer isso GARANTO que encherão meu saco dizendo que recomendo pq estou ganhando.

Eu não quero isso no Twitter. Quero que o Tas possa colocar o #xtreme dele em paz, que o Clube Social possa colocar #clubesocial ao invés de ter que apelar pra "#inconfundível" pra fugir do patrulhamento, e quero que quem eu sigo e interajo possa recomendar links, produtos e serviços sem medo de acusações de jabá.

Cauda Longa só funciona quando consumidor se sente LIVRE para gostar do produto E expressar seu sentimento. Feito isso o Twitter vira o maior site de recomendações / procon / helpdesk / fansite do mundo, o que é maravilhoso.

Do contrário se resumirá a um lugar onde velhos reclamões farão posts raivosos sobre tudo que odeiam, afinal como já me disseram "ser bom não é mais que a obrigação, não vou elogiar produto por causa disso".

Assim, sugiro cortar o mal pela raiz. Caso alguém reaja com acusações de jabá a algo que você legitimamente gosta e elogiou de forma espontânea, rebata com as palavras da virginal, doce, inocente e pura Mírian Bottan: "Pega na minha e balança".

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